O Cosmos é tudo o que existe, existiu ou existirá.

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Doichhh!

"Doichh" é assim que a minha filha pronuncia os anos que completou desde o nascimento. Dois anos a iluminar a minha vida e da minha esposa.
Amo-vos às duas.

segunda-feira, abril 23, 2007

Louras e Morenas

A minha amiga Marisa, numa visita ao lar. Porque podemos mudar de casa e de terra, mas o lar é algo que se constroi à nossa volta. E Carregosa continua a ser o teu lar moreninha.

Beijos, Fernando

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

A verdade sente-se.

A verdade sente-se!
Apercebi-me disto à dias atrás, quando me debatia com a minha consciência sobre o tema do aborto. Começo já por afirmar que sou um defensor do sim à vida, não ao aborto.
Apesar de aqui por escrito, conseguir transmitir de forma bastante ordenada aquilo que sinto, no meu discurso oral muitas vezes não tenho essa facilidade. E como estes dias têm sido de debate sobre o tema, já por algumas vezes fui confrontado com discussões em que quis expor as minhas convicções, tentando convencer as pessoas de que a vida é um direito sobre o qual ninguém pode mandar. Mas senti-me um pouco frustrado por não conseguir encontrar os argumentos mais válidos para comprovar aquilo em que me acredito. No entanto reflectindo à posterior sobre o tema cheguei a esta verdade absoluta: Havendo dois discursos opostos, mesmo sem provas sobre qual o correcto, o nosso coração diz-nos qual é o verdadeiro. A verdade sente-se.
E é isso que eu sinto em relação ao tema do aborto. Posso não ter conseguido provar o meu ponto de vista, sobre a nobreza de defender a vida mas sei que estou certo. Sinto que essa é a verdade.
Orgulho-me de ser português. Portugal foi dos primeiros países do mundo a abolir a escravatura e a pena de morte. Somos exemplares nisso. Em Portugal o aborto é proibido. Em outros países, ditos ‘mais evoluídos ‘ o aborto é legal. Acredito-me que eles não estão no caminho certo, e que mais uma vez Portugal com a lei que ainda tem de proibição do aborto é exemplar para o mundo.
Os defensores do sim ao aborto, (reparem na manipulação das palavras, o ‘não’ tido como negativista, vai ser usado neste referendo para defender a vida, dizendo-se ‘não’ à IVG) alegam que legislando o direito à interrupção voluntária do aborto, se consegue evitar situações de miséria, pobreza, crueldade. E vão resolver esses problemas do país matando crianças por nascer. E eu agora pergunto, depois do aborto ser legal, só as pessoas pobre é que vão fazer abortos? Ou será que uma mulher de carreira, bem de vida, e em ascenção profissional confrontada com uma gravidez imprevista que lhe vai atrasar a evolução na carreira podendo por lei abortar não o fará, mesmo tendo todas as condições para criar a criança? Não estamos a legislar o egoísmo?! E será que a partir de agora com o aborto legalizado vai deixar de haver crianças violadas, queimadas com cigarros, espancadas? O aborto vai solucionar isso?
Posso não encontrar todos os argumentos para demonstrar que a vida é um direito sobre o qual ninguém deveria poder interromper. Mas sinto sem nenhuma duvida que estou certo!
E no próximo dia 11 de Fevereiro vou votar pela vida. Mesmo que o aborto ganhe, não ficarei com a consciência pesada de a partir daí cada aborto que houver em Portugal eu seja um dos responsáveis por o ter aprovado. Quem disser sim ao aborto, mesmo que o faça com a convicção de defender as mães, está a ser cúmplice da morte de bebés ao aprová-lo por escrito num referendo, ainda que anonimamente.
Cada pessoa fica com a sua consciência. E eu acredito-me que há soluções para a miséria, para a pobreza, para o abuso de menores, para tantos males, sem termos que recorrer à morte.
Como li no msn de um amigo: “Sim, há vida.” que também pode ser “Sim à vida”, e para isso voto “NÃO” á IVG.