O Cosmos é tudo o que existe, existiu ou existirá.

quarta-feira, setembro 16, 2009

Os bebés são apaixonados pelas suas mamãs

Apesar de já ter dois filhos, ainda estou na fase do maravilhamento com a paternidade. E maravilho-me quando vejo a paixão do meu filho bebé pela mãe. Quando está frente à mãe vejo nos olhos dele um amor e felicidade verdadeira por estar em frente a ela e por ser correspondido. É algo lindo e que nos preenche por dentro.

Sem mais análises froidianas fica a foto do Eduardo com 4 meses.Adicionar imagem

sexta-feira, setembro 11, 2009

Fraternidade

Noutro dia estava arrasado e caído no sofá de cansaço enquanto aos meus pés na sala a minha filha brincava com o irmão bebé dela. Ela com menos de 4 anos ainda não entende que o irmão não pode corresponder às brincadeiras dela conforme ela queria. No entanto não deixa de o abraçar, dar-lhe coisas e bonecos para ele brincar, e baloiçar-lhe a cadeira de transporte dele em que ele permanece grande parte do tempo.
Tive uma visão quase cinematográfica nesse momento de uma cena triste, poucos anos à frente, em que uma menina quem sabe de 8 anos conduz pela mão um menino mais novo de 5 anos, irmão dela, curioso, temeroso, inocente e de mão dada com a irmã mais velha a quem pertenceria o mundo dele. Imaginei-os sozinhos, em que um se apoiava ao outro, e se defendiam em conjunto, se aqueciam um ao outro. Foi uma visão comovente de dois meninos a quem algo lhes tinha sido roubado, mas que encontravam forças para continuar um no outro. Não é nenhum presságio, provavelmente é apenas alguma cena de algum filme que já vi retida na minha memória sem lhe conseguir atribuir um nome e autor. Mas isso fez-me compreender que a minha filha e o meu filho partilham algo de especial, algo que existe entre eles e mais ninguém, fraternidade, um elo que os unirá para toda a vida.
E foi essa uma das intenções com que eu e a minha esposa decidimos ter vários filhos e ainda desejamos mais. Porque sabemos que se a vida seguir um curso normal, um dia ela e eu estaremos a repousar em conjunto para a eternidade, e aos meus filhos restará a sua familia, algo em que os irmãos são importantissimos. O meu amor e da minha esposa vive neles, e um dia quando nos formos esse amor continuará dentro deles, e eles poderão encontrar o carinho dos pais entre eles.
Eu e a Mafalda não temos laços de parentesco próximos (digo de sangue e não dos que a lei nos deu ao casarmo-nos), somos duas pessoas com feitios compativeis e que ainda se compatibilizaram mais através da nossa relação, do dia a dia de um casal que se ama e convive. Mas os nossos filhos tornaram-nos uma verdadeira familia com verdadeiros laços de sangue. E é nesse amor que construímos o nosso lar, é essa a mensagem que lhes queremos dar, de amor, educação, fraternidade.

terça-feira, setembro 08, 2009

Comodismo do "Deixa Para lá"

Ando sempre a bulir. Isto é nunca paro quieto, nem deixo os problemas agravarem-se por inactividade minha. Por isso faz-me confusão que a outra metade da população de que não faço parte (ou se calhar mais de metade) ache que os problemas se resolvem sozinhos, ou pior, sabem que não se resolvem mas não fazem nada por isso.
Eu gosto de agarrar o touro pelos cornos. Prevejo um problema? Pelo menos tenha que minimizar o problema, se não o resolver. E é maior a probabilidade de solução quanto mais cedo o enfrentarmos.
Não entendo como há pessoas que sabem que vão ter um problema, sabem que ele vai acabar por o encontrar, e enterram a cabeça na areia à espera.
É um facto que alguns problemas se diluem com o tempo, e se estivermos quietinhos ele acaba por perder importância. Certo. É também um facto, que agir de cabeça quente raramente resolve as coisas. Certo também. É preciso cabeça fria e racional para se conseguir aumentar a taxa de sucesso na resolução de problemas. Mas deixar-me estar quieto à espera?! Não! Isso para mim não. Prefiro morrer a lutar e ainda assim morrer, do que me entregar ao executor. (na realidade morrer não é uma opção).
Claro que o resultado de tanto enfrentar o touro é um cansaço tremendo e muitas vezes um mau humor de fugir. Mas os problemas existem quer se lide com eles ou quer se tenha a atitude comodista do "deixa para lá". A diferença é que eu os apanho mais pequeninos e não os deixo crescer. Por outro lado meto-me em muito mais coisas e por isso sou bombardeado por muitos mais lados com problemas. Mas eu aguento, venham eles que eu cá estou de mangas arregaçadas e punhos fechados. Venham!