O Cosmos é tudo o que existe, existiu ou existirá.

sábado, julho 30, 2011

Shakespeare Monkey Theorem

'The infinite monkey theorem states that a monkey hitting keys at random on a typewriter keyboard for an infinite 'amount of time will almost surely type a given text, such as the complete works of William Shakespeare.
'Let´s test it with a console apllication on VB.
'As computers have problems understanding «infinite amount of time», the cycle will repeat it for a googolplex 'number of cycles, being googolplex a constant defined somewhere else.
'I did a research and someone states that the bible has 5M chars, so i think a text variable for that will be able to
'memorize a good work for shakespeare, though thar a 5M chars variable will be a impossible variable.

        Dim SymbolsonShakespeare, Shakespeareneverwritten_impossiblevariable As String
        Dim SymbolsonShakespeare_len, randomsymbol_pos As Integer
        Dim work, workletter as googolinteger
        Dim randomsymbol As Char

        SymbolsonShakespeare = "ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz 1234567890 ,.!?:;-()«»"
        SymbolsonShakespeare_len = Len(SymbolsonShakespeare)
        For work = 0 To googolplex
            Shakespeareneverwritten_impossiblevariable = ""
            For workletter = 0 To 5000000
                randomsymbol_pos = Int(Rnd() * SymbolsonShakespeare_len) + 1
                randomsymbol = Mid(SymbolsonShakespeare, randomsymbol_pos, 1)
                Shakespeareneverwritten_impossiblevariable = Shakespeareneverwritten_impossiblevariable + randomsymbol
            Next
            System.Console.Write("Random Work of Shakespeare Monkey: " + vbCrLf)
            System.Console.Write(Shakespeareneverwritten_impossiblevariable + vbCrLf)
        Next

quinta-feira, julho 28, 2011

Noruega

Os países nórdicos europeus são um exemplo para o mundo em civismo, labor, saúde, educação, e outras tantas virtudes que melhoram o nosso mundo. Mas o que aconteceu em Oslo é um sinal também para o mundo para estarmos atentos, para percebermos que a história não acabou, que a humanidade ainda tem a capacidade de fazer coisas magnificas, mas também coisas terríveis.
Os muçulmanos da África e médio Oriente vivem em países atrasados (ainda que alguns em países muito ricos) e para o ocidental que tem acesso à informação é fácil perceber (ainda que difícil de compreender) o terrorismo que ali se forma, fruto da ignorância, da pobreza, da liderança corrupta. Mas não esperávamos que nesta metade do mundo acontecessem barbaridades como as que vimos na Noruega. Mas não aconteceu já isto, de forma organizada, por pessoas com as mesmas ideias, na Europa e no tempo dos nossos avós, para sempre enquanto a história registar e a memória não esquecer com o nome de Holocausto?! A maldade não morre infelizmente.
Serve isto de álibi aos muçulmanos, que infelizmente foram os primeiros suspeitos deste terror. Os muçulmanos extremistas, porque nós sabemos que não é a religião generalizada que causa o terror. Tal como aqui na Europa, com estes grupos extremistas que como castigo moral para a estupidez deles, que não lhes permite perceber que têm exactamente as mesmas ideias dos extremistas da outra metade do mundo que nos querem eliminar a nós. É meio mundo a achar que a outra metade está errada, e por isso merece ser castigada da forma mais terrível. Onde nos poderão levar tais ideias? É um caminho de auto-destruição.
Infelizmente isto aconteceu. Mas o mal serve para tirar lições. O facto de ter acontecido num país exemplar obriga-nos a prestar mais atenção, do que a que prestamos aos atentados diários no Iraque, em que muitas vezes morrem mais pessoas do que ali. Aprendemos que o mundo ocidental não é o exemplo absoluto de civilização, também temos podres, também oprimimos, também criamos mal estar, e aberrações. Aprendemos a estar atentos.
A Utópia nunca existirá mas é o caminho para ela que nos pode livrar do mal. Parece um pensamento religioso, mas é um pensamento filosófico. Enquanto houver mal estar na sociedade e diferenças entre as pessoas estas coisas são uma possibilidade. A solução é melhorarmos o mundo democratizando as ideias e a sociedade, educando as nossas crianças para serem tolerantes, ensinar-lhes que não existem verdades absolutas, não devem existir dogmas, nem ninguém é dono da verdade. Aliás a ciência ensina-nos isso, cada verdade actual pode ser sempre melhorada e completada no futuro. Enquanto existirem pessoas radicais que se acham donos da verdade o nosso mundo corre o risco de sofrer acontecimentos destes. Mais uma vez firmo a minha convicção em que o equilíbrio de forças é a solução. As diferenças devem existir para se anularem mutuamente, mas de uma forma pacifica. Temos que ensinar as futuras gerações a maravilharem-se com a diferença e não a odiarem-na. Mas de alguma forma temos que mudar o mundo, de forma lenta, não nos iludindo com a urgência, nem forçando ninguém a alterar o seu modo de vida.
Temos que continuar com o nosso caminho em frente. Temos que meditar, perceber o que está mal, e trabalhar muito na educação, na melhoria do mundo e da sociedade. Penso que por muitos factores estamos na beira de um precipício, mas os próximos anos serão essenciais para criarmos uma ponte e deixarmos o abismo para trás, seguro. Somos nós os engenheiros da sociedade, aqueles que devem projectar o futuro. Mas também seremos os operários e aqueles que tirarão proveito da travessia segura. Empenhamos-nos em construir a ponte ou deixamos-nos empurrar para o precipício? A escolha é de todos.