O Cosmos é tudo o que existe, existiu ou existirá.

quinta-feira, dezembro 30, 2010

5 Anos

Já tenho uma rapariguinha. Interessada, atenta, mimada, que me dá a alegria que eu invisto nela.
Numa festinha modesta este ano, apenas com as pessoas da familia, comemoramos a alegria de ser pais desde há 5 anos.
Beijinhos, Filha. Parabéns dos que mais te amam, os teus pais e o teu mano.

Cartita...

Olá Daniela,

a ti que não te conheço há 20 anos, não como gostaria de te conhecer, conversando,  partilhando momentos, criando lembranças, és alguém que já me teria dado 20 anos memoráveis, mas em pouco tempo já vi que és alguém de quem quero estar próximo nos próximos 20 e seguintes.
A vida é feita de encontros, são imensos numa vida, mas no final desejaríamos que tivessem sido ainda mais. Termo-nos encontrado é uma dádiva, não de Deus, não do destino, mas do acaso. Esse acaso que governa a nossa vida, mas somos nós que ainda podemos impor alguma da nossa vontade a esse caos filtrando as coisas boas que nos acontecem para que se repitam, das coisas más que nunca deviam ter acontecido.
Devemos aproveitar a vida, desenhando o nosso futuro só com as coisas melhores. E ter-te conhecido é uma coisa excelente. Tu fazes parte do meu 'Carpe Diem'.
Viver a vida sem arrependimentos, convicto de que o que é bom deve ser aproveitado e o que é mau serve de lição, aumenta a experiencia e reforça o carácter. È assim que eu quero viver e é isto que eu quero partilhar contigo. Se tu me acompanhares nesta caminhada, nesta aprendizagem, será um gosto aprender contigo, lado a lado, tratando-te por amiga.

A ti que mereces estas palavras e muito mais,
Um bom ano de 2011,
beijos,
Nandinho

P.S.: Esta carta é pessoal e para ti, mas não resisto a publicar as minhas palavras no meu blog, pois sinto que de alguma forma poderão dar alento a outras pessoas, entendendo que a felicidade assim como a amizade são algo que se também se constrói.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Carta a uma amiga

Olá Daniela,

apesar da dureza que a vida nos apresenta, olho sempre para os ensinamentos da experiência ou transmitidos pelos mais velhos, e compreendo que ainda somos os felizes. Sei que há muitas coisas na nossa vida que poderiam ser muito melhores, e sei que o merecíamos, mas também sou pragmático e sei que elas são como são. Temos que estar felizes por ter uma família, por eles estarem bem, por ainda termos emprego, pela nossa saúde, por termos acesso a coisas que grande parte da população no mundo e mesmo no nosso país não tem.
Longe vão os tempos do idealismo, não vamos mudar o mundo, nós é que fomos mudados por ele. Mas podemos agarrar-nos estoicamente às nossas convicções, certos de que elas são certas, e ensinar isso aos nossos filhos, porque é o melhor presente que temos para eles, dar-lhes conhecimento, educação e regras que lhes permitam ser 'Homens'.
Tu ajudaste-me a crescer como pessoa, e com isso ganhaste um lugar no meu coração, que nos manterá para sempre unidos. É um elo raro neste mundo e muito valioso. Apesar de que espero que não tenhamos ainda vivido metade da nossa vida, na outra metade não criaremos novos elos como aqueles que criamos no passado entre nós. Obrigado amiga.

Com estas palavras te desejo um bom natal,
Que a tua família te rodeie num ninho de amor e que nesta noite possamos ser verdadeiramente felizes.

beijos,
do teu geniozinho,
Fernando

P.S. Esta carta é pessoal e para ti, mas não resisto a publicar as minhas palavras no meu blog, pois sinto que de alguma forma poderão dar alento a outras pessoas, entendendo que a felicidade é algo que deve estar no nosso lar, e os laços da amizade estão no nosso coração.

sábado, dezembro 18, 2010

Equilibrio

A ciência ensina-nos que as teorias evoluem. Exemplo: A Terra era plana. Evoluiu para a Terra ser esférica. Continuou a evoluir para a Terra é elipsoidal. Agora dizemos que tem uma forma Geoide. A teoria vai-se aproximando da realidade, sem nunca estar totalmente errada, sem nunca estar completamente certa.
Isto conjugado com a época do ano que passamos, muito inspirada pela religião, fez-me pensar na evolução da religião, e fiz-lo como um todo, pensado que o Budismo de alguma forma deu origem ao Cristianismo e este deveria evoluir também para algo ainda melhor. Não quero dizer que o Cristianismo seja melhor que o Budismo, até simpatizo mais com o Budismo, mas o Budismo começou antes do Cristianismo e tenho a certeza que algumas ideias transitaram de uma religião para a outra.
Aqui haverá quem me leia e pense que estou a misturar tudo e que há coisas que se deviam separar. A Ciência e a Religião são sabores diferentes. Mas os melhores e mais exóticos pratos usam sabores contrastantes! E porque não podemos melhorar uma coisa usando a outra?! A Ciência ensina-nos a não ser dogmáticos, a Religião ensina-nos a ser melhores pessoas. Vamos misturar isso e ver se ainda conseguimos uma religião melhor com pessoas melhores.
No meu ver a religião quebrou a barreira do ódio e das guerras lançando uma mensagem de compaixão. Mais tarde Cristo veio e ensinou-nos a amar e a servir. Sem dúvida que são preceitos que beneficiaram a sociedade, amando o próximo, sentindo compaixão por ele, ajudando-o... Mas como todas as teorias pode ser melhorada.
Como? A minha resposta é: Encontrar o ponto de equilíbrio. No passado muitas vezes o exagero, a fé religiosa desmesurada, o dogmatismo levou a guerras em nome do Deus. De um lado um Deus, do outro lado outro Deus. Na realidade isso ainda acontece hoje. 
O que acontece é que as pessoas entendem a mensagem, percebem como ela é boa, e querem provar isso à força aos outros, esquecendo-se completamente do que ela ensina. Não pode ser assim. Tem que ser feito com equilíbrio. Outro exemplo mais abstracto: Bolo sabe bem é bom de comer. Então muito bolo deve saber melhor! Errado! Para além do ponto de equilibrio, o bolo faz mal. Engorda, faz dor de barriga, estraga os dentes. Tudo melhora enquanto se aproxima do ponto de equilibrio, e a partir daí começa a tornar-se pior.
Esta regra aplica-se a tudo: Devemos amar e servir, até um determinado ponto que é o de equilibrio, a partir daí deixamos de ter vida própria e começamos a deteriorar a nossa para melhorar a dos outros. Devemos ter compaixão, mas se a tivermos demais vamos habituar os outros a serem protegidos demais e a não enfrentarem o mundo por si. Tudo o que é bom pode-se tornar mau, para além do equilibrio. 
O ponto de equilibrio de cada coisa é que será diferente. Também a ciência de alguma forma com os seus métodos de estudo e de optimização poderá ser uma ferramenta para nos ajudar a medir até onde é bom o quê.
Cristo, Buda, Ghandi, todos foram grandes homens com grandes mensagens. Mas a mensagem ainda pode ser melhorada para melhorar a humanidade.
Um bom natal a todos.

segunda-feira, outubro 11, 2010

14 anos de namoro

Fernando Pinheiro e Mafalda Teixeira, temos tido uma história feliz os dois. Fazemos a 12 de Outubro de 2010 catorze anos de namoro. Fomos neste último domingo visitar a nossa árvore. Todos os casais deviam ter algo assim. Eu sei que as árvores não têm culpa, mas é uma mera cicatriz, que lhe garante que se for necessário nós a protegeremos, porque ali está uma das marcas do nosso amor.
Eu e a a minha esposa, ao longo destes catorze anos temos tido marcas e locais que nos são queridos. Temos esta árvore, temos o nosso local de vista para o pôr do sol onde paramos sempre para nos beijarmos.
E mais importante temos dois filhos lindos que comprovam o nosso amor.
Beijos ao meu amor.

sábado, agosto 28, 2010

Civilização Perdida

Agora com as redes sociais conhecemos imensas pessoas, e rimo-nos com as fotos dos seus melhores momentos, como se eles fossem os nossos melhores amigos a partilharem o bom da vida deles com aqueles de quem mais gostam. È fantástico. Só que na maior parte das vezes são pessoas com quem nem nos cruzamos na rua, ora vivemos nós em Cascos de Rolha e eles em Currais de Moina... Cria uma falsa ilusão de conhecimento.
Numa destas minhas visitas a um amigo, ou melhor a uma amiga de uma amiga, estive a ler um texto da própria, que sendo amiga do meu amigo minha amiga é, certo?! Tenho que lhe dizer isso um dia em que nunca a encontrarei, que podiamos ter tido grandes paródias juntos, se ao menos nos tivessemos cruzado. Mas não interessa isso. O que interessa é que esta minha amiga, referia os seus gostos e prazeres, as suas virtudes, e quase nenhuns defeitos, como qualquer ser humano que se preze, e pelo meio, além dela gostar muito deste planeta, que não sei se seria um gosto ecológico ou astronómico, mas sendo minha amiga tenho a certeza que preza ambos, gostava de civilizações perdidas. Fiquei maravilhado com esta pessoa que podia ter sido a minha cara metade. Eu adoro o nosso planeta e civilizações perdidas. O triste disto é que me pus a pensar a sério, e cheguei à conclusão que civilização perdida é a nossa. Quer dizer, as outras também o foram, as que já se perderam, até me pergunto se alguma terá sido realmente civilizada, mas a nossa civilização é mais perdida. Isto é um contrasenso, por um lado chamo (...amos) civilização ao nosso modo de vida, por outro lado será que somos civilizados? E sabemos aonde estamos, mas no entanto será que não estamos perdidos? E as outras ditas civilizações perdidas, se nós não somos civilizados será que eles alguma vez o foram?
São perguntas ambiguas, ou então a resposta é que o é. Somos uma Civilização Perdida? -Não, nós somos a mais avançada civilização conhecida. -Sim, perderam-se os valores morais e desumanisou-se a sociedade. Em qual ficamos?
Não vale a pena falar das guerras, sempre existiram, a violência também, crueldade, comparados com os homens das cavernas até uma convenção de direitos humanos temos, só a falta respeitar totalmente, drogas, pobreza, injustiça, escravatura, fome... Tudo o que uma Civilização com letra grande deveria abolir.
Mas eu não sou um critico, apesar da ironia hoje usada, apenas senti que isto era uma sátira a nós próprios. E ri-me um pouco com a nossa miséria. Mas acredito-me em construir e não destruir. Acredito-me em encontrar soluções e não problemas. Acredito-me que devemos ser proactivos. Se todos fizermos um pouquinho, deixaremos de ficar com dúvidas e até algum sarcasmo quando pensarmos em Civilizações perdidas. Podemos acreditar-nos que isto é o melhor que temos e com estas ferramentas ajudaremos a humanidade inteira a ser melhor consigo, a encontrar-se a si própria e a deixar de estar perdida.

terça-feira, agosto 24, 2010

As borboletas morrem sozinhas

Passou por mim uma borboleta a esvoaçar, e por um instante o meu coração encheu-se de maravilhamento pela beleza, pela leveza e liberdade daquele insecto. Despreocupada a borboleta voava paralela ao verde da mata, sem destino aparente, de certeza sem saber o que a esperava, mas com certeza teria tudo o que precisava por ali. Podia fazer aquilo para que as borboletas são feitas, sendo feliz na sua simplicidade. Confesso que senti um bocadinho de inveja da liberdade e felicidade ali inerente.

Mas depois deste momento maravilhoso a minha mente racional pôs-se a ponderar sobre a vida do insecto. E pensei, onde morreria este bicho? Para ela não é preocupação isso, mas não deixa de ser realidade. Algures naquela mata, em que ela ainda se poderia alimentar na flor que escolhesse, estaria o seu fim. Voará, alimentará-se e quando o seu frágil corpo não puder mais, tombará e ficará por ali. Sem túmulo, sem ninguém saber que existiu, nem os da sua espécie, qual árabe tombado no deserto. E perdi o maravilhamento. Tudo tem um preço. A liberdade total significa independência total, despreendimento total, de tal forma que até ao fim estamos sozinhos.

O ser humano não é feito para estar sozinho. Precisa de alguém que o acompanhe, precisa de amigos, precisa de família, só com esses laços pode ser feliz. E no momento do tombar, precisamos de alguém que tome conta de nós, que nos vele e que nos chore. Claro que isso não justifica nada, mas para vivermos em paz com a nossa consciência precisamos de pensar em vida que na morte seremos lembrados.

Nós não somos borboletas, podemos admirá-las e invejá-las, mas temos que ter a vida que se adequa ao nosso ser. Temos que ter laços e responsabilidades e com isso estarmos presos a um local, a uma forma de vida, mas é a forma de vida que nos permite ser felizes. Voar até morrer e cair para o lado pode ter um lado poético, mas afasta-se da nossa fórmula da felicidade.

Viver feliz é viver acompanhado.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Vamos deslizando pela vida


Ás vezes dá vontade de desesperar no dia a dia, mas depois uns momentos destes com a minha família e encontro forças para aguentar mais um pouco. A estabilidade na vida é uma coisa muito preciosa, mas tal como se a vida fosse uma construção, a estabilidade começa nos alicerces, nos seus pilares de base, e numa vida os pilares de base são a família. Enquanto tudo estiver bem connosco e com a nossa família, a pintura da casa pode-se degradar, as telhas podem-se partir, e as janelas fracturar, que tudo tem remédio. Só precisamos de ter alicerces bons para aguentar a tempestade, e um dia voltando o sol, podemos restaurar toda a fachada da casa.
Eu tenho uns alicerces fortes. Tenho é medo de desconhecer a força da tempestade que passamos. Já terá passado o centro do furacão?

segunda-feira, junho 21, 2010

Patuscada - parte 33 1/3

Em primeiro lugar obrigado aos que no final ficaram a ajudar a minha esposa a arrumar, visto eu estar incapacitado, literalmente a dormir com(o) um bebé, situação que aconteceu, após muitos cocktails, e alguns extremos (e shots)..., ao ir adormecer o meu filho de 1 ano, na qual fiquei a dormir ao lado dele como um bebé.

Não querendo correr o risco de ser narcisista, mas das fotografias que a Manuela tirou, e que o Nuno gentilmente me enviou, constato que o motivo mais fotogénico são as minhas expressões. Curiosamente cada uma após uma bebida diferente. Definitivamente o bloody mary não é para mim. Horrível.






Após este momento de degredo pessoal, tenho que dar atenção ao suporte da minha vida, que começa com a minha família maravilhosa, e extremamente compreensiva. A minha querida mulher, amante (acho que não se deviam de dizer estas coisa na net), mãe dos meus filhos e melhor amiga. E os meus rebentos, a quem apesar dos meus exemplos, espero conseguir ensinar a distinguir e a praticar o certo sobre o errado.



Depois disto, algumas fotos da alegria que existiu nesta noite, das quais não conseguirei colocar fotos de todos os meus amigos, de alguns porque não os vou sujeitar ao mesmo degredo que viram em cima nas minhas próprias fotos, outros como a Manuela, que andando atrás da camara se escondeu sempre das fotografias. Mas todos são importantes para mim, e esta reunião anual é a prova e a forma de garantir que a idade e as responsabilidades não nos servem de desculpa para envelhecermos sozinhos. Um bem haja para todos amigos, e como costumamos fazer no final do video do ciclo paper, "Patuscada de 2011 - parte 44 1/4 - próximo solstício de verão". Trimm triiim.








terça-feira, maio 04, 2010

E o Eduardo também já tem 1 aninho

A minha família vai crescendo e amadurecendo. Apesar das dificuldades financeiras vamos continuando a ter o essencial, e mais importante estamos unidos e amamo-nos.

O meu filho completou 1 ano no dia 28 de Abril, e fizemos-lhe uma festinha no domingo seguinte.
Se a minha inspiração por palavras não tem sido a melhor, ficam aqui imagens que ilustram esse dia.

Parabéns filhos. Gostamos muito de ti.