Quando está tudo bem, tudo está bem.
Existe uma característica minha que aprecio, e que tem o seu quê de admirável e curioso: acontece-me algumas vezes, quando no geral tudo está bem comigo e com quem me rodeia, parar para pensar “Hoje está tudo bem!”. Mas penso isto com profundidade e sinto-me bem mesmo. O lado cómico é que penso sempre “Está tudo bem e nem sequer estou constipado!”. È uma maneira optimista de estar e ser, e faz-me apreciar os momentos de bonança que residem entre os períodos de tempestade. Porque a vida decorre por ciclos, bom, mau, melhora, piora. È inevitável ser assim. E estes instantes de introspecção (e extrospecção simultânea) dão-me força para o período que se segue. Quando estou nos momentos maus (e constipado) penso sempre que também isso há-de passar e a bonança há-de voltar.
Os períodos maus sequenciam bons, e os bons sequenciam maus. E isto pode parecer uma rotina sem nada de inovador, e até assustador para quem pensa: “Já fiz tudo o que tinha a fazer! Não há nada de novo.” Mas também aí sou optimista. Claro que não gosto da rotina, e o meu espírito aventureiro quer viver coisas novas. Quando olhamos para o ontem e para o amanhã, num sentido imediato, parece-nos que hoje fizemos as mesmas coisas que ontem e amanhã não há grandes possibilidades de fazermos algo diferente de hoje. Mas contra esta ideia apoio-me na minha experiência e tento pensar numa escala um pouco maior. Naturalmente que o meu ontem e o meu hoje, não podem ser muito diferentes do amanhã. Mas olho mais para trás, por exemplo um ano, e observo como era diferente à um ano e como nesse ano fiz tanta coisa. E extrapolo isso para o futuro, e sei que não vai ser diferente, daqui a um ano estarei de certeza rodeado por uma realidade diferente e terei feito imensas coisas. E quero que seja assim até ao fim da minha vida.
Acomodar-se é morrer. Quem entra no ram-ram e não faz coisas novas,aceitou implicitamente que o seu dia de hoje será igual ao dia da sua morte. E isso é um pensamento horrível.
Não me acredito em radicalismos nem extremismos. Tentar mudar algo de forma súbita pode-nos levar a um choque com algo para o qual não estávamos preparados. Acredito-me que a evolução é um processo lento. A evolução quando observada em períodos curtos parece que nem existe, mas vista num período maior é algo de inegável. E pequenas mudanças na nossa vida causadas por nós podem melhorar ou piorar muito o nosso futuro devido à escala dessa evolução. Ser optimista é uma forma de tentar aumentar as nossas probabilidades de um futuro melhor.
Existe uma característica minha que aprecio, e que tem o seu quê de admirável e curioso: acontece-me algumas vezes, quando no geral tudo está bem comigo e com quem me rodeia, parar para pensar “Hoje está tudo bem!”. Mas penso isto com profundidade e sinto-me bem mesmo. O lado cómico é que penso sempre “Está tudo bem e nem sequer estou constipado!”. È uma maneira optimista de estar e ser, e faz-me apreciar os momentos de bonança que residem entre os períodos de tempestade. Porque a vida decorre por ciclos, bom, mau, melhora, piora. È inevitável ser assim. E estes instantes de introspecção (e extrospecção simultânea) dão-me força para o período que se segue. Quando estou nos momentos maus (e constipado) penso sempre que também isso há-de passar e a bonança há-de voltar.
Os períodos maus sequenciam bons, e os bons sequenciam maus. E isto pode parecer uma rotina sem nada de inovador, e até assustador para quem pensa: “Já fiz tudo o que tinha a fazer! Não há nada de novo.” Mas também aí sou optimista. Claro que não gosto da rotina, e o meu espírito aventureiro quer viver coisas novas. Quando olhamos para o ontem e para o amanhã, num sentido imediato, parece-nos que hoje fizemos as mesmas coisas que ontem e amanhã não há grandes possibilidades de fazermos algo diferente de hoje. Mas contra esta ideia apoio-me na minha experiência e tento pensar numa escala um pouco maior. Naturalmente que o meu ontem e o meu hoje, não podem ser muito diferentes do amanhã. Mas olho mais para trás, por exemplo um ano, e observo como era diferente à um ano e como nesse ano fiz tanta coisa. E extrapolo isso para o futuro, e sei que não vai ser diferente, daqui a um ano estarei de certeza rodeado por uma realidade diferente e terei feito imensas coisas. E quero que seja assim até ao fim da minha vida.
Acomodar-se é morrer. Quem entra no ram-ram e não faz coisas novas,aceitou implicitamente que o seu dia de hoje será igual ao dia da sua morte. E isso é um pensamento horrível.
Não me acredito em radicalismos nem extremismos. Tentar mudar algo de forma súbita pode-nos levar a um choque com algo para o qual não estávamos preparados. Acredito-me que a evolução é um processo lento. A evolução quando observada em períodos curtos parece que nem existe, mas vista num período maior é algo de inegável. E pequenas mudanças na nossa vida causadas por nós podem melhorar ou piorar muito o nosso futuro devido à escala dessa evolução. Ser optimista é uma forma de tentar aumentar as nossas probabilidades de um futuro melhor.