Começou um novo ano. É sempre um acontecimento sinónimo de esperança e de novas oportunidades.
Na minha vida os acontecimentos recentes são todos eles positivos. Tenho uma empresa cujos investimentos se estão a pagar a eles próprios, tenho uma mulher que me ama, tenho uma filha linda recém-nascida. Com tudo isto no começo de um novo ano devia estar rejubilante. Mas não me sinto assim.
Estou apreensivo, angustiado, muito angustiado e cansado... O espírito humano é assim mesmo, incompreensível. Claro que no fundo nós nos compreendemos a nós próprios. Às vezes por orgulho ou por falta de racionalismo aplicado sobre nós próprios não conseguimos discernir os motivos que lá no fundo nos fazem sofrer. Felizmente a mim não me falta a razão. E tenho a capacidade introspectiva necessária para saber as causas da minha angústia. Também tenho a razão suficiente para não as partilhar aqui num sítio público.
Mas não condeno esta insatisfação que sinto. Sei que ela é um motor. Se o ser humano estivesse satisfeito estagnava. È preciso estar insatisfeito para se procurar a satisfação. Muitas vezes é difícil porque o nível de sofrimento tolda-nos a razão, e impede-nos de ver as soluções e o caminho a seguir para elas. Portanto manter a calma é necessário mas difícil.
Faz-me simpatizar cada vez mais com as filosofias orientais que cultivam a paz do espírito. Mesmo que não as pratiquemos a simples ideia de que elas existem, e a paz interior é possível de obter, já é um alívio.
Fugi ao tema que uma carta de ano novo devia apresentar: esperança, paz, amor, humanidade... Ou será que foi mesmo disso que estive a falar todo o tempo?
Na minha vida os acontecimentos recentes são todos eles positivos. Tenho uma empresa cujos investimentos se estão a pagar a eles próprios, tenho uma mulher que me ama, tenho uma filha linda recém-nascida. Com tudo isto no começo de um novo ano devia estar rejubilante. Mas não me sinto assim.
Estou apreensivo, angustiado, muito angustiado e cansado... O espírito humano é assim mesmo, incompreensível. Claro que no fundo nós nos compreendemos a nós próprios. Às vezes por orgulho ou por falta de racionalismo aplicado sobre nós próprios não conseguimos discernir os motivos que lá no fundo nos fazem sofrer. Felizmente a mim não me falta a razão. E tenho a capacidade introspectiva necessária para saber as causas da minha angústia. Também tenho a razão suficiente para não as partilhar aqui num sítio público.
Mas não condeno esta insatisfação que sinto. Sei que ela é um motor. Se o ser humano estivesse satisfeito estagnava. È preciso estar insatisfeito para se procurar a satisfação. Muitas vezes é difícil porque o nível de sofrimento tolda-nos a razão, e impede-nos de ver as soluções e o caminho a seguir para elas. Portanto manter a calma é necessário mas difícil.
Faz-me simpatizar cada vez mais com as filosofias orientais que cultivam a paz do espírito. Mesmo que não as pratiquemos a simples ideia de que elas existem, e a paz interior é possível de obter, já é um alívio.
Fugi ao tema que uma carta de ano novo devia apresentar: esperança, paz, amor, humanidade... Ou será que foi mesmo disso que estive a falar todo o tempo?
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